Quem é Ryan
Ryan Nasceu em 1971 em Kokomo, no estado de Indiana (EUA), foi diagnosticado aos 6 meses de idade com uma condição hereditária conhecida como hemofilia A. Ryan permaneceu saudável por toda sua infância, porém em dezembro de 1984, ficou extremamente doente com pneumonia. Teve que ser submetido a uma cirurgia para retirada parcial de um pulmão, e então foi diagnosticado que tinha AIDS.
Á luz da ciência na época, pouco se sabia sobre a AIDS. Ryan White recebera uma transfusão com sangue contaminado pelo vírus, e devido ao fato deste só ter sido identificado naquele ano, muito do suprimento sanguíneo da época estava contaminado, pois não havia testagem disponível.
Os médicos deram 6 meses de vida a ele. Surpreendentemente, na primavera de 1985, o estado de saúde de Ryan melhorou muito, e sua mãe solicitou seu retorno à escola. Porém, os diretores escolares disseram que não poderia.
Uma petição formal então foi enviada ao diretor da Western School Corporation (entidade que controlava as escolas da região), solicitando permissão para que Ryan pudesse voltar às aulas, o que foi negado. Este fato causou uma batalha judicial que duraria 8 meses.
Ryan Nasceu em 1971 em Kokomo, no estado de Indiana (EUA), foi diagnosticado aos 6 meses de idade com uma condição hereditária conhecida como hemofilia A. Ryan permaneceu saudável por toda sua infância, porém em dezembro de 1984, ficou extremamente doente com pneumonia. Teve que ser submetido a uma cirurgia para retirada parcial de um pulmão, e então foi diagnosticado que tinha AIDS.
Á luz da ciência na época, pouco se sabia sobre a AIDS. Ryan White recebera uma transfusão com sangue contaminado pelo vírus, e devido ao fato deste só ter sido identificado naquele ano, muito do suprimento sanguíneo da época estava contaminado, pois não havia testagem disponível.
Os médicos deram 6 meses de vida a ele. Surpreendentemente, na primavera de 1985, o estado de saúde de Ryan melhorou muito, e sua mãe solicitou seu retorno à escola. Porém, os diretores escolares disseram que não poderia.
Uma petição formal então foi enviada ao diretor da Western School Corporation (entidade que controlava as escolas da região), solicitando permissão para que Ryan pudesse voltar às aulas, o que foi negado. Este fato causou uma batalha judicial que duraria 8 meses.
26 de agosto de 1985 – Primeiro dia de aula, foi permitido a Ryan ouvir as aulas por telefone.
2 de outubro – O superintendente da escola mantém a decisão de proibir a presença do aluno.
25 de novembro – O Departamento de Educação de Indiana diz que Ryan deve ser admitido.
17 de dezembro – O conselho da escolha decide por unanimidade que deve recorrer.
6 de fevereiro de 1986 – Novamente o DE julga a favor de Ryan, após inspeção médica por autoridades do distrito.
21 de fevereiro – Ryan volta à escola. Naquela mesma tarde, uma liminar concedida por um juiz diferente o barra de novo.
2 de março – Os “opositores” de Ryan fazem um leilão no ginásio para obter fundos para manter Ryan longe.
10 de abril – O caso de Ryan é julgado em instância superior e o veredicto é a seu favor. Ryan volta às aulas.
18 de julho de 1986 – A Corte de Apelações de Indiana recusa-se a ouvir quaisquer outras apelações.
A escola onde Ryan estudava sofreu enormes pressões de pais e professores, para bani-lo após sua doença ficar notória. 117 pais (de uma escola com 360 alunos) e 50 professores assinaram uma petição encorajando os diretores a afastá-lo.
Quando finalmente Ryan foi readmitido na escola, um grupo de pais retirou seus filhos de lá, e iniciou uma escola alternativa. Ameaças de violência e processos continuavam.
As pessoas na rua gritavam: “Nós sabemos que você é bicha”.
Até os editores do “Kokomo Tribune”, jornal local que militava pela causa de Ryan foram chamados de homossexuais e ameaçados de morte.
No ano escolar seguinte, Ryan assistiu as aulas normalmente, porém era infeliz e tinha poucos amigos. A direção da escola o obrigava a comer com utensílios descartáveis e a usar banheiros separados. As ameaças seguiam. Quando uma bala foi disparada contra a janela da casa de Ryan, a família decidiu se mudar de Kokomo. Após o término do ano escolar, a família mudou-se para Cícero, em Indiana. Ryan foi matriculado em outro colégio e bem recebido pelo novo diretor e por alunos que receberam educação sobre a AIDS.
Apesar de isolado na escola, o caso de Ryan White ganhou notoriedade nacional, disparando uma onda de discussão sobre a doença. Ryan aparecia com frequência nos jornais e televisão, discutindo seu drama. Participou de vários eventos educativos e para arrecadar fundos para vítimas da AIDS.
Em 1988, Ryan discursou perante a Comissão de AIDS, do Presidente Ronald Reagan. Contou sua experiência e enfatizou a educação sobre a AIDS, e a diferença que esta fez no tratamento que recebeu em Cícero.
Michael Jackson no funeral de Ryan |
No início de 1990, a saúde de Ryan se deteriorava rapidamente, e em 29 de março, ele foi internado. Morreu em 8 de abril de 1990, aos 18 anos.
Seu funeral atraiu 1500 pessoas. O presidente Ronald Reagan, que era criticado por nunca mencionar a AIDS em seus discursos, naquele dia prestou um tributo a Ryan, o que foi um grande indicativo de como o caso fez mudar a percepção sobre a doença. Ryan foi enterrado em Cícero. Seu túmulo foi vandalizado por 4 vezes naquele mesmo ano.
Michael conheceu Ryan quando seu caso foi comentado na tv americana. Ao saber do fato, Michael, cancelou sua visita à inauguração do Cassino Taj Mahal e voltou imediatamente com Donald Trump para Indiana, com o objetivo de se encontrar com Ryan, passando cerca de 4 horas, consolando a mãe de Ryan, Jeanne.
Michael levou Ryan para conhecer Neverland, dando muito apoio a ele e sua família. Entre outras coisas, Michael presenteou Ryan com um Ford Mustang de cor vermelha.
Palavras de Michael sobre Ryan
"Eu tive a visita do pequeno Ryan White na minha sala de jantar falando para a mãe dele à mesa: 'Mãe, quando você me enterrar eu não quero estar de terno e gravata. Não me ponha terno e gravata. Eu quero estar de jeans e camiseta.' Eu disse: 'Com licença, eu preciso ir ao banheiro.'’
Eu corri para o banheiro e chorei. Imagine um garoto de 12 anos dizendo para a mãe como enterrá-lo. Foi isso que eu o ouvi dizer. Como pode o seu coração não amolecer por uma pessoa assim?"
Ouvir esse garotinho dizer para a mãe como enterrá-lo me machucou. Era como se ele estivesse preparado para isso e quando ele morreu ele estava usando OshKosn jeans,camiseta e um relógio que eu dei para ele. Eu me senti tão mal... Eu só queria abraçá-lo e beijá-lo, dizer que o amava, e eu fiz tudo isso quando ele estava vivo. Eu cuidei dele e ele ficou na minha casa. Mas vê-lo deitado lá...
Eu falei com ele: 'Ryan eu prometo que farei alguma coisa em sua honra em meu próximo álbum. Eu vou criar uma canção para você. Eu vou cantá-la. Eu quero que o mundo saiba quem você é'. Eu fiz Gone Too Soon.''
Fonte: Michael Jackson Legacy Brasil / Wikipedia
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